Paz e Saúde
Publicado em 26/08/2015
Quando cumprimento meus amigos, por ocasião de seus aniversários, costumo sempre desejar-lhes Paz e Saúde, os dois presentes mais valiosos que existem no mundo! Os dois são interdependentes: como ter Paz sem Saúde, e vice-versa?
Pouco conheci meu avô paterno, pois ele faleceu quando eu ainda tinha alguns meses de idade. Morreu de um câncer no intestino. Naquela época, em 1953, não havia tantos recursos como hoje, mas mesmo assim ele recebeu os melhores cuidados disponíveis, num hospital em São Paulo, embora tenha deixado uma dívida enorme, paga a duras penas pela família.
O noticiário local de ontem informou uma crise nos hospitais da região, que não estariam recebendo repasses do governo federal em nível suficiente para assegurar a manutenção do tratamento de pacientes com câncer.
Exibiu situações dramáticas de doentes viajando horas a fio para serem atendidos em hospitais na capital, também cada vez mais superlotados e com escassez de recursos. O Ministério da Saúde diz que repassou não sei quantos milhões, culpa-se a crise, e segue o baile…
Sofro de diverticulose e, vez por outra, algum resíduo enrosca num divertículo e aparece uma diverticulite, que é uma doença nada divertida. Aliás, Trancredo Neves morreu disso.
Pois bem, estou com uma dessas crises. Consegui tratamento rápido, porque tenho a sorte do meu médico ser também meu amigo e vizinho, e recebi atendimento imediato. Se fosse marcar consulta, só para daqui a uma semana.
Preciso fazer uma colonoscopia. Estamos em agosto, só tem vaga para outubro, mesmo pagando. Fico pensando naqueles que dependem do SUS…
Que gozemos todos de boa saúde, é meu desejo sincero!