Nobel

Publicado em 09/10/2015

O conceituado prêmio de reconhecimento do mérito instituído in memorian do sueco Alfred Nobel, está completando exatos 120 anos, desde sua instituição em 1895.

Atualmente, são seis as premiações: Física, Química, Medicina, Literatura, Paz e Economia, todas elas extremamente disputadas, não apenas pelo valor pecuniário do prêmio, ora em torno de 1 milhão de euros, mas principalmente pelo prestígio que confere ao laureado, ou laureados, pois é comum que seja compartilhado.

Entre 1901 e 2013, ocorreram 561 premiações, sendo agraciadas 876 pessoas e organizações. Neste mês de outubro, são anunciados os premiados de 2015, faltando apenas a indicação do Nobel de Economia.

Na segunda-feira passada, dia 5, anunciou-se os ganhadores do Nobel de Medicina e Fisiologia. Foram eles o irlandês William C. Campbell, o japonês Satoshi Omura e a chinesa YouYou Tu. Com o Nobel de Física, foram contemplados o canadense Arthur B. McDonald e o japonês Takaaki Kajida.

Na quarta-feira, dia 7, foi a vez do anúncio dos ganhadores do Nobel de Química. Estão entre eles o norte-americano Paul Modrich, o turco Aziz Sancar e o sueco Tomas Lindahl. Na Literatura, foi agraciada a escritora e jornalista bielorussa Svetlana Alexievich.

Já o ambicionado Nobel da Paz, foi concedido na sexta-feira ao Quarteto de Diálogo Nacional da Tunísia, composto por quatro organizações: a União Geral Tunisiana do Trabalho (UGTT, um sindicato), a União Tunisiana da Indústria, do Comércio e do Artesanato (Utica, patronato), a Ordem Nacional dos Advogados da Tunísia (ONAT) e a Liga Tunisiana dos Direitos Humanos (LTDH).

No mapa abaixo, reproduzido da Wikipedia, podemos ver a distribuição geográfica dos prêmios distribuídos até hoje.

Mapa por país dos laureados com o Prêmio Nobel

A zona cinzenta do mapa representa os países onde, até agora, nenhum de seus cidadãos ou organizações receberam a distinta honraria... e lá está nosso Brasil varonil...

Também, pudera! Na recente reforma ministerial, foi nomeado para a pasta de Ciência e Tecnologia, o político Celso Pansera que, ademais de não ser um cientista, cometeu uma gafe imperdoável já na sua posse, referindo-se a Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências, como "Presidente da Academia Brasileira de Letras". Seu antecessor, Aldo Rebelo, é outro político que vem pulando de pasta em pasta, sem deixar na sua passagem nenhum legado significativo.

Ainda falta ser anunciado o Nobel de Economia, o que ocorrerá na próxima segunda-feira, dia 12, mas nessa área, por razões óbvias, não temos nenhum competidor.

Quem sabe venha a ser instituído o Nobel da Corrupção? Aí, com certeza, teríamos grandes chances de tirar o pé da lama! Ou um Anti-Nobel, para premiação da incompetência...

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